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Projeto de Sala Comercial – 5 Pontos Fundamentais para Diferenciar um Projeto Bem-Feito de um Mal-Feito

Foto do escritor: De Toledo ArquiteturaDe Toledo Arquitetura

Atualizado: 10 de dez. de 2024

Você quer reformar a sua sala, mas está com muitas dúvidas de como levar esse processo adiante. São muitas variáveis em jogo, e pela falta de conhecimento, talvez você não se julgue tão apto a decidir o que fazer, ficando na mão de profissionais que você não sabe julgar se são bons ou não.

Nesse post vamos te ajudar ter uma visão muito mais clara do que consiste um bom projeto, para que você possa cobrar dos seus profissionais e até decidir se vai contratá-los ou não.

Você já sabe que um projeto bem feito, vai muito além da estética, envolve funcionalidade e facilidade de execução, então, a seguir, apresentamos um checklist detalhado para entender o que diferencia um projeto arquitetônico eficiente de um que deixa a desejar.




 

1. Layout bem planejado: a base de um bom projeto

O layout é o projeto que define a organização do espaço. O tamanho e posição de cada ambiente e a posição e a quantidade de cada móvel. Ele é o esqueleto de qualquer projeto arquitetônico. Quando mal planejado, surgem problemas como:


Evite:

Entradas mal posicionadas: Que dificultam o acesso ou tornam o ambiente confuso.

Sobreposição de áreas: Espaços de trabalho cruzando com áreas de descanso ou atendimento podem gerar desconforto.

Circulação limitada: Corredores estreitos que não permitem o tráfego simultâneo de várias pessoas.

Um layout eficiente garante:

Ambientes mal dimensionados: Ambientes excessivamente grandes ou pequenos para seus fins, com áreas mal planejadas, criando quinas e zonas mortas.

Ambientes em excesso: Seja suscinto na quantidade de ambientes. Pense na real necessidade de cada um, pois a área do espaço é finita e quanto mais área para poder se projetar, melhor.

Organização errática: Ambientes que precisariam estar próximos ficam distantes e vice-e-versa, gerando um fluxo desnecessário e pouco eficiente.

 


Entrada estratégica: Fácil identificação e acesso, com recepção confortável para visitantes e, bem posicionada para ser um ponto de parada sem bloquear o fluxo contínuo da entrada.

Zonas bem definidas: Áreas separadas para trabalho, reuniões, atendimento e convivência e próximas caso sejam de uso similar.

Circulação fluida: Corredores bem dimensionados e bem posicionados que conectam os principais pontos de trabalho ou atendimento, de forma reta e desimpedida.

Bom dimensionamento: Cada ambiente está adequado à quantidade de usuários e o espaçamento entre mobiliários e paredes é adequado à boa circulação.

Aproveitamento do espaço útil: Móveis, divisórias e áreas de trabalho organizados para maximizar cada metro quadrado.

Flexibilidade: Possibilidade de alguns espaços poderem ser adaptados para novas funções conforme o negócio evolui.

Acessibilidade universal: Rotas que permitam o acesso de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

 

2. Aproveitamento da luz natural e conforto ambiental


Um projeto mal elaborado frequentemente ignora a iluminação natural, resultando em ambientes escuros que demandam maior uso de luz artificial, o que gera fadiga ocular para os usuários. – aumentando custos e prejudicando a saúde.

Um projeto bem-feito considera:

Posicionamento estratégico: Estações de trabalho próximas às janelas, mas posicionadas de modo a não incidirem luz diretamente nas telas. Para iss pode ser usar cortinas verticais para controle da luminosidade.

Conforto térmico: Não foque apenas no uso de ar condicionado. Ventilação cruzada (aberturas em duas partes do cômodo), ventilação mecânica, controle de umidade, contribuem para um ambiente mais fresco e natural. Não havendo essa possibilidade, procure com seu projetista ele oferece projetos de ar condicionado.

 

3. Inclusão de projetos complementares


Muitos erros em reformas e construções surgem porque os projetos complementares – como elétrica, hidráulica e climatização – não são integrados ao projeto arquitetônico.

Em um projeto mal-feito, é comum encontrar:

Falta de tomadas: Exigindo gambiarras como extensões e adaptadores.

Rede hidráulica mal planejada: Pontos em locais inadequados, uso de materiais de baixa qualidade, e risco de infiltrações

Ar-condicionado mal dimensionado: Climatização ineficiente, com áreas muito quentes ou frias.

❌Incompatibilidade com o layout: toda essa infraestrutura está exposta e causa interferência no ambiente. È ar condicionado que tampa luminária, tomada em locais aleatórios, pontos d’água inconvenientes.

 

Um projeto bem-feito inclui:

Planejamento elétrico detalhado: Com tomadas em posições estratégicas, suportando a carga necessária para equipamentos e iluminação.

Instalações hidráulicas integradas: Atendendo às necessidades específicas do negócio.

Sistemas de climatização eficientes: Bem posicionados para manter a temperatura uniforme em todo o espaço.

Compatibilização com o projeto: A infraestrutura passa a ser integrada, e os elementos compõem de maneira funcional o ambiente e em harmonia com todos os itens.

 

Estes projetos são feitos por especialistas técnicos, pergunte ao seu projetista se ele está em contato com profissionais do tipo para que ele entregue tudo junto, compatibilizado com o projeto arquitetônico

 

4. Materiais de qualidade


Escolher o material mais barato para economizar pode ser uma armadilha. Revestimentos e mobiliários de baixa qualidade comprometem o conforto físico e estético, além de demandarem mais manutenção a longo prazo.


✅ Opte por materiais duráveis que equilibrem custo e benefício.

✅ Escolha mobiliários interessantes. As opções mais comuns são esteticamente e qualitativamente questionáveis, e quando não trazem malefícios práticos, cansam o olhar, tornando o ambiente de trabalho enfadonho. - Sites como Alberflex, Flexform, Teto Arquitetura, Gabinetto, são algumas marcas que você pode procurar.

✅ Um bom arquiteto deve sugerir alternativas que valorizem o projeto e ofereçam qualidade garantida. Se ele apenas concorda com suas escolhas, sem apresentar sugestões melhores, pode ser sinal de falta de experiência.


5. Desenvolvimento de um projeto executivo completo


O projeto executivo é o detalhamento técnico de tudo o que será executado na obra. São diversas pranchas que contém o desenho com todas as informações necessárias para que o empreiteiro execute com exatidão o projeto. Aqui acabamentos, pinturas, revestimentos, tamanho, modos de construção, posicionamento, enfim, tudo tem que estar aqui. Sem essas pranchas, surgem dúvidas e improvisações que comprometem o resultado final. E elas também servem de documento legal para você cobrar o seu construtor. É importante também para que você revise junto ao seu arquiteto antes de iniciar a obra.

 

Evite:

Falta de documentação técnica: Gera retrabalho e atrasos durante a execução.

Escolhas feitas no improviso: Problemas com acabamentos, medidas e materiais são comuns quando não há um guia técnico claro.

 

Garanta:

Desenhos técnicos detalhados: Incluindo planta baixa, cortes, elevações e todos os detalhes necessários para execução.

Especificações de materiais: Garantindo a escolha certa de acabamentos, revestimentos e mobiliário.

Cronograma detalhado: Organizando a execução para evitar atrasos e desperdício de recursos.

 

Para você não esquecer:

 

Layout: projeto que organiza o espaço, o número de assentos, a disposição dos ambientes e móveis. É o esqueleto de todo projeto. Feito pelo arquiteto.


Projetos Complementares: Projetos de elétrica, hidráulica, incêndios, ar condicioado e outros. Deve ser feito por um especialista técnico.


Projeto executivo: sequência de detalhamentos técnicos de cada ambiente, da marcenaria, dos pontos de tomada, do forro, do piso e de tudo que é necessário para que a obra seja feita com exatidão.


Planta-baixa: desenho visto de cima com diferentes propósitos, mas sempre para mostrar a organização do espaço, dos objetos em relação aos outros.


Cortes: São desenhos verticais que cortam os ambientes, passando pelas paredes. São necessários para entender o nível do piso, do teto, de detalhes das fachadas, de pontos elétricos, de estruturas de divisórias e outros detalhes construtivos.


Vistas: São detalhamentos de uma parede singular de um ambiente. É importante quando se tem uma bancada, tomadas, diferentes revestimentos,. lustres e detalhes de forro que se queiram mostrar com mais profundidade.

 

Conclusão: Um projeto bem-feito é investimento, não custo

 

O sucesso de uma sala comercial depende de um planejamento detalhado e de profissionais experientes. Um projeto arquitetônico bem estruturado antecipa problemas, organiza o espaço com eficiência e oferece um ambiente que atende às necessidades do negócio e dos usuários.

 

Na De Toledo, temos mais de 20 anos de experiência em projetos para salas comerciais e entendemos como transformar um espaço em uma ferramenta de crescimento para sua empresa.

 

 Entre em contato e descubra como podemos criar o projeto ideal para sua sala comercial.




 

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