GTM-NKJSJ2XD
top of page
LOGO OFICIAL-04.png

Por que a obra da minha loja virou um pesadelo?

Foto do escritor: De Toledo ArquiteturaDe Toledo Arquitetura

"O arquiteto queria inventar um monte de coisas, era só trocar o piso e pintar as paredes. ""Meu primo conhece um mestre de obra que faz mais barato."


Se essa história soa familiar, você não está sozinho. Muitos lojistas começam reformas acreditando que bastam algumas decisões rápidas e mão de obra "de confiança" para dar conta. Porém, na prática, a falta de planejamento e de profissionais especializados transforma o sonho de uma loja nova em um pesadelo com atrasos, custos imprevistos e resultados abaixo do esperado.


Por que isso acontece? Vamos detalhar os erros mais comuns e como evitá-los.





1. Pular o projeto: "Acho que nem preciso de arquiteto."


É tentador achar que projeto é um luxo ou algo dispensável. Afinal, você já tem em mente como quer a loja, certo? Só que, na prática, um projeto comercial vai muito além da estética: ele é o mapa que garante que o espaço seja funcional, atraente e bem executado.

Sem um projeto, problemas como esses são comuns:


· Erros no layout: Você percebe, tarde demais, que a circulação entre as áreas está ruim ou que a disposição dos móveis impede um fluxo fluido. As áreas ficam mal aproveitadas, o ambiente não está otimizado para seu uso tanto para os clientes, quanto para quem trabalha.

· Escolhas inadequadas de materiais: Sem orientação técnica, você pode gastar com pisos ou acabamentos que não são adequados para o uso comercial, pode optar por opções baratas com o intuito de economizar, mas que deixam o ambiente com aspecto medíocre, sendo que com um pouco mais, opções muito melhores poderiam ser aplicadas.

· Surpresas estruturais: Um projeto contempla tudo, desde o posicionamento das tomadas até a necessidade de reforço para prateleiras pesadas. Não estar atento à elétrica, hidráulica, incêndios, e tantas outras questões pode se tornar um custo gigante para ser refeito depois.

Um arquiteto especializado antecipa esses problemas e garante que sua loja seja funcional, segura e atraente para os clientes. Sem esse planejamento, o risco de retrabalho – e de custos extras – é altíssimo.



2. Economizar no planejamento de obra: "Vamos começar logo, depois a gente resolve."


Quem nunca pensou que "tempo é dinheiro" e decidiu pular etapas para acelerar o processo? O problema é que essa pressa pode sair caro. Sem um planejamento bem estruturado, cada decisão errada durante a obra adiciona custos e atrasos que poderiam ser evitados.


Planejar significa definir um cronograma que organize todas as etapas – da compra dos materiais à instalação final. Também envolve detalhar um orçamento que considere todas as variáveis:


· Custos com materiais (acabamentos, iluminação, mobiliário);

· Custos com aprovações e burocracia

· Mão de obra especializada;

· Infraestrutura (elétrica, hidráulica, climatização);

· Reservas para imprevistos.]

· Tempo de execução de cada etapa


Sem um orçamento e cronograma claros, é fácil ultrapassar os limites financeiros e se ver no meio de uma obra que não pode ser concluída.



3. Escolher mão de obra não especializada: "Meu primo tem um mestre de obras ótimo e baratinho."


Contratar o mestre de obras do primo pode parecer uma economia à primeira vista, mas, sem a experiência específica em projetos comerciais, sem o entendimento do projeto como um todo, sem a garantia do compromisso profissional constante, ele pode não ter a disponibilidade e capacacidade necessárias para atender às exigências de um espaço que recebe clientes.


Erros comuns:

· Falta de foco no cliente: Um profissional sem experiência pode priorizar o "mais fácil" em vez do que funciona melhor para atrair e reter clientes.

· Problemas com acabamentos: Um piso mal instalado ou paredes mal pintadas podem desvalorizar o ambiente, afastando clientes em vez de atraí-los.

· Desalinhamento com normas técnicas: Sem orientação de um arquiteto, questões como acessibilidade ou segurança podem ser negligenciadas, gerando problemas legais e funcionais no futuro.


Uma equipe experiente sabe como planejar e executar a obra pensando nas especificidades de lojas e espaços comerciais, garantindo um resultado final alinhado às expectativas.



4. Ignorar a infraestrutura: "Minha loja é pequena, não precisa de tudo isso."


O tamanho do espaço nunca deve ser desculpa para ignorar a infraestrutura. Mesmo lojas compactas precisam de uma base sólida para funcionar bem.


Isso inclui:


· Rede elétrica bem dimensionada: Não é só uma questão de ligar as luzes – equipamentos como caixas registradoras, computadores, sistemas de som e iluminação decorativa exigem uma estrutura planejada. Ter um especialista técnico para o projeto elétrico não é luxo, é segurança.

· Ar-condicionado: Clientes querem conforto, e um ambiente muito quente ou mal ventilado pode afastá-los.

· Tecnologia integrada: Câmeras de segurança, controle de acesso e redes de internet são indispensáveis no comércio moderno.

· Hidráulica: Outro projeto que muitos fazem com o peão, mas que pode dar muita dor de cabeça com infiltrações, ou instalações mal-feitas, ter um projeto hidráulico com um especialista é muito necessário.

Quando essas questões não são tratadas no projeto, elas se tornam adaptações improvisadas – e caras – durante ou depois da obra.



5. Não seguir as etapas do projeto: "Vamos fazer tudo de uma vez, agiliza."


Uma boa reforma segue etapas bem definidas, e pular essas fases é receita certa para problemas. Por exemplo:


· Levantamento de medidas: Sem uma análise precisa do espaço, é fácil errar nas proporções, como prateleiras que não cabem ou corredores estreitos demais.

· Estudos preliminares: O projetista coloca as principais ideias no papel e valida com você para aprovação. Aqui que o projeto começa a tomar forma. Disposição das funções, fluxos e organização do espaço começam a ser definidos.

· Projeto: Nesta etapa, com o macro definido, pode-se explorar ideias inovadoras, disposições diferentes, pensar numa decoração e iluminação atraentes. Aqui sua loja ganha personalidade.

· Projeto executivo: É ele que define os detalhes técnicos, como instalações hidráulicas e elétricas. Sem esse nível de detalhamento, a execução fica sujeita a erros e improvisações.

· Cronograma de obras: Aqui o planejamento de execução é feito, com previsibilidade de tempo e orçamento. Isso é muito importante para você poder cobrar os resultados e controlar os pagamentos caso não esteja sendo cumpridos.

 

Fazer tudo "de uma vez" pode parecer mais rápido, mas o caos de etapas sobrepostas frequentemente causa atrasos e retrabalho. Seguir as etapas garante que cada decisão seja pensada e revisada antes de ser implementada, economizando tempo e dinheiro no longo prazo.


Como evitar o pesadelo?


Investir em projetos comerciais bem planejados e em profissionais especializados é a chave para evitar surpresas desagradáveis. Um bom projeto garante que:

· O espaço seja funcional, seguro e atrativo.

· Cada etapa da obra seja organizada e previsível.

· Os custos sejam controlados, com margem para imprevistos.

Se a obra for bem planejada, ela pode ser até realizada em etapas, permitindo que a loja continue funcionando durante o processo.


Conte com especialistas para sua obra


Na De Toledo, transformamos espaços comerciais em ambientes que funcionam e vendem. Com mais de 20 anos de experiência em projetos comerciais, oferecemos soluções completas para planejamento e execução de obras – do layout ao acabamento final.

 Entre em contato e saiba como podemos transformar sua loja sem dores de cabeça!

1 visualização0 comentário

Comments


bottom of page